Uma Mulher de Trinta Entre Nós
li e adorei tenho certeza que vcs tbm vão gostar
Trinta anos é uma bela idade para uma mulher. Embora não seja uma regra
absoluta, geralmente é a idade em que a mulher inicia as melhores fases
de sua vida. Para as mulheres voltadas para a profissão, elas já se
encontram estabelecidas, mais tranquilas quanto à disputa de cargos,
quanto às pressões do mercado de trabalho; é a idade em que elas, já
mais amadurecidas, podem desenvolver na profissão o melhor de suas
qualidades e, sobretudo, não se preocupam com as comparações
(normalmente inadequadas) com o trabalho masculino. Na vida amorosa, a
mulher de trinta sabe o que quer; se já encontrou "o amor de sua vida",
já superou os tempos os tempos difíceis do início da convivência a dois.
Aquela que ainda não o encontrou (o dito "amor da sua vida"), está
esperando serena, sem ter de aceitar o "primeiro aventureiro" que
aparece. A mulher de trinta, geralmente já se conhece melhor
sexualmente, sabe de onde tirar no seu corpo e através dele, as
sinfonias da vida plena.
Um poeta de minha juventude dizia que "uma mulher deve caminhar sobre sí mesma". A mulher de trinta é aquela que faz essa caminhada com firmes passadas e já sabe melhor como lidar com a fragilidade do sexo dito "forte", o homem. Falar desta mulher nos serve como uma espécie de comparação, com uma jovem ciência que completa entre nós goianos, 30 anos. Devo me explicar: o curso de Psicologia da UCG completa agora 30 anos e sua história se confunde com a história da psicologia em Goiás, uma vez que até recentemente, ele foi o único curso de formação de psicólogos no nosso estado.
Devemos comemorar? Ou, o quê deveríamos comemorar? Muitos pensam (por influência da televisão e suas imagens simplificadas) que a psicologia só serve para "ajudar as pessoas com problemas emocionais". Entretanto, o papel e o campo de ação da psicologia são muito mais amplos: estudamos como as crianças aprendem (ou como elas têm dificuldades em aprender) e testamos novos métodos, novos recursos; estudamos como as pessoas portadoras de doenças "pesadas" enfrentam seus problemas e criamos novos modos de apoio, de tratamento, de melhoria da qualidade de vida; estudamos como o lidar com o stress no trabalho ou no trânsito; estudamos a violência na sociedade e o preconceito, para propor novos e mais eficeintes modos de combatê-los, por exemplos. Enfim, a psicologia está presente em cada novo desafio que a vida moderna criou nas nossas vidas cotidianas, do tipo "como criar filhos hoje" ou como não deixar que a internet acabe com a convivência entre as pessoas. Não é por acaso que se trata de uma ciência aplicada. Leia-se, aplicada à vida real das pessoas.
Estes argumentos, contudo, não respondem à questão: o quê devemos comemorar? A UCG, através de seu curso de psicologia, foi nos últimos 30 anos o principal centro de formação destes profissionais tão úteis na vida moderna. Ainda sim, não penso, eu afirmo que o quê temos a comemorar não é o fato estático, frio, aleatório talvez, que o curso completa 30 anos. O que temos a comemorar é a evolução da qualidade em que estes profissionais têm sido formados.
Hoje, comemoramos uma clínica-escola organizada, aberta à comunidade, à serviço da cidadania dos que não têm acesso aos serviços psicológicos. Comemoramos o curso da UCG que mais tem doutores, pesquisadores qualificados; comemoramos uma centena de alunos no Mestrado em Psicologia, mais de 130 alunos de graduação envolvidos na pesquisa de respostas e conhecimentos para o homem da nossa cidade, da nossa região. E estes são apenas alguns dentre os indicadores da evolução da qualidade do profissional que atua no nosso estado.
O que comemoramos é que a "mulher de trinta" está apenas começando a exalar seu perfume de realização, sensibilidade e plenitude, em um "andar mais suave que o passar atônito dos carros nas avenidas". A mulher, aos trinta, está apenas começando a dar o melhor de sí. Há ainda que se comemorar o fato "cientificamente comprovado" que a fruta madura é a que nos dá o suco mais doce... Pedro Humberto Faria Campos é doutor em Psicologia, professor e coordenador do Mestrado em Psicologia da Universidade Católica de Goiás
Um poeta de minha juventude dizia que "uma mulher deve caminhar sobre sí mesma". A mulher de trinta é aquela que faz essa caminhada com firmes passadas e já sabe melhor como lidar com a fragilidade do sexo dito "forte", o homem. Falar desta mulher nos serve como uma espécie de comparação, com uma jovem ciência que completa entre nós goianos, 30 anos. Devo me explicar: o curso de Psicologia da UCG completa agora 30 anos e sua história se confunde com a história da psicologia em Goiás, uma vez que até recentemente, ele foi o único curso de formação de psicólogos no nosso estado.
Devemos comemorar? Ou, o quê deveríamos comemorar? Muitos pensam (por influência da televisão e suas imagens simplificadas) que a psicologia só serve para "ajudar as pessoas com problemas emocionais". Entretanto, o papel e o campo de ação da psicologia são muito mais amplos: estudamos como as crianças aprendem (ou como elas têm dificuldades em aprender) e testamos novos métodos, novos recursos; estudamos como as pessoas portadoras de doenças "pesadas" enfrentam seus problemas e criamos novos modos de apoio, de tratamento, de melhoria da qualidade de vida; estudamos como o lidar com o stress no trabalho ou no trânsito; estudamos a violência na sociedade e o preconceito, para propor novos e mais eficeintes modos de combatê-los, por exemplos. Enfim, a psicologia está presente em cada novo desafio que a vida moderna criou nas nossas vidas cotidianas, do tipo "como criar filhos hoje" ou como não deixar que a internet acabe com a convivência entre as pessoas. Não é por acaso que se trata de uma ciência aplicada. Leia-se, aplicada à vida real das pessoas.
Estes argumentos, contudo, não respondem à questão: o quê devemos comemorar? A UCG, através de seu curso de psicologia, foi nos últimos 30 anos o principal centro de formação destes profissionais tão úteis na vida moderna. Ainda sim, não penso, eu afirmo que o quê temos a comemorar não é o fato estático, frio, aleatório talvez, que o curso completa 30 anos. O que temos a comemorar é a evolução da qualidade em que estes profissionais têm sido formados.
Hoje, comemoramos uma clínica-escola organizada, aberta à comunidade, à serviço da cidadania dos que não têm acesso aos serviços psicológicos. Comemoramos o curso da UCG que mais tem doutores, pesquisadores qualificados; comemoramos uma centena de alunos no Mestrado em Psicologia, mais de 130 alunos de graduação envolvidos na pesquisa de respostas e conhecimentos para o homem da nossa cidade, da nossa região. E estes são apenas alguns dentre os indicadores da evolução da qualidade do profissional que atua no nosso estado.
O que comemoramos é que a "mulher de trinta" está apenas começando a exalar seu perfume de realização, sensibilidade e plenitude, em um "andar mais suave que o passar atônito dos carros nas avenidas". A mulher, aos trinta, está apenas começando a dar o melhor de sí. Há ainda que se comemorar o fato "cientificamente comprovado" que a fruta madura é a que nos dá o suco mais doce... Pedro Humberto Faria Campos é doutor em Psicologia, professor e coordenador do Mestrado em Psicologia da Universidade Católica de Goiás
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